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Christina Quest canta pela primeira vez para o público aos 5 anos de idade e inicia os seus estudos musicais primeiro aos 10 anos na guitarra clássica, continuando aos 12, no orgão de igreja e definitivamente aos 15 apaixonou-se pelas cordas de aço - Guitarras folk, Guitarras eléctricas, banjos, cavaquinhos, guitarra portuguesa, braguesa. Em paralelo, a voz foi educada primeiramente no Coro da Igreja e depois no estudo de Técnicas do Canto Lírico, com as professoras Elizette Bayan, Cristina De Castro, Paulo Lourenço, Luís Madureira, entre outros.
A rebeldia e inquietude vieram em idade normal  iniciando as primeiras linhas poéticas e primeiras harmonias aos 15 anos, usando-as como desabafos pessoais. Por ter sido sempre muito sociável, Christina, acaba por partilhar com uns vizinhos suas composições e criam os T.P.C ( "Tribo Dos Pés Cagados") projecto que vai para as ruas e palcos defendendo os ideais dos finais dos anos 80. Consegue ser banda de abertura dos Ex-votos, dos Sitiados e dos Clandestinos, anos antes das duas primeiras terem os seus sucessos musicais e algumas críticas no Blitz e no Jornal Sete.
Christina já na Faculdade cria a Tuna do INP Olissiponensis Rexina assumindo a posição de maestrina e "Duxa" da faculdade.  Dedica-se aos instrumentos acústicos durante uns anos.
Deixa de compor durante vários anos.
As saudades das experiÊncias de banda voltam.  Reencontra-se com o seu amigo Pajó ( teclista dos R.À.P., Xuxo e Compª, Miguel Anjo a Solo, Técnico e produtor musical de Né​ Ladeiras, Amor Electro, entre outros) e criam os "É P´ra Já" uma banda de versões que lhes ensina os caminhos dos bares, festinhas e casamentos.
Poucos sabem, mas esta artista foi bailarina durante largos anos em paralelo com as cantorias e as guitarradas​. Como costumava dançar para números de Djs sob mote das compilações Electricidade é convidada pelo Beto Camurça locutor da Rádio Cidade para cantar e acompanhar na guitarra acústica o projecto lusófono R.À.P. onde inicialmente era apenas bailarina. Começa a sua profissionalização e grava pela primeira vez em 1996 pela Emi Valentim De Carvalho e mais tarde pela Vidisco.
Faz cerca de 160 espectáculos em 2 anos, percorrendo Portugal e Ilhas. O projecto era bastante mediático mas pouco satisfatório musicalmente para o nível da carreira que Christina almejava.  Resolve retomar os estudos musicais e volta a compor em busca da sua individualidade. e personalidade musical. Durante largos anos partilha palcos com grandes músicos portugueses e estrangeiros sempre a amealhar sonoridades, experiências, texturas. É uma artista versátil e o seu gosto pessoal vai desde a simplicidade dos delta blues às intrincadas obras da música erudita. Dos riffs mais duros dos Rolling Stones aos intrincados de Pat Matheny. As suas referências vocais têm um denominador comum - vozes fortes e cheias de personalidade - Stevie Nicks, Freddy Mercury, Erika Badu, Anita Baker, Skin, Aretha Franklin, Ella Fitzgerald, Fiona Apple, Bjork, Meredith Monks, Al jareau, Bob Mcferrin e tantas outras. Em 1999 é "descoberta" por uns músicos finlandeses que estavam de visita a Portugal. Agarra a oportunidade e consegue até 2004 percorrer a Escandinávia em mais 100 concertos,  criando uma carreira internacional no Rock Alternativo, com os Merry C. Esta banda resolve fazer um interregno durante uns anos dando espaço ao desenvolvimento de trabalhos a solo da artista. Surge uma catadupa de criações da artista e projectos empreendedores revelando cada vez mais a sua personalidade forte e destemida. Integra o palanque de oradores do Iº Congresso dos Músicos, torna-se activista dos Direitos Dos Artistas, cria uma editora musical online virada para multimédia e novas tecnologias de Marketing Online, mas nunca deixa de lado sua carreira artística. Canta em Espanha, Inglaterra, Bélgica, Holanda, Angola, Suíça, Chipre, Brasil sempre a recolher experiências novas.  "Vivo nesta altura para aprender e partilhar, mas viajar para actuar é algo que me faz sentir como um aspirador de data emocional e intelectual. Traz-me inspiração para as minhas composições" refere a artista.
Prevê-se o reencontro dos Merry C para breve e o regresso aos concertos na Escandinávia .
A carreira em Portugal ficou  sempre um pouco desamparada por vontade da nómada artista. Tal facto modifica-se lgeiramente desde a maternidade. A Indústria musical e o público luso, ao reconhecerem a sua especificidade, resolvem destacar a artista pródiga.

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